A mais tradicional escola de Dança do Ventre da região de Campinas

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domingo, 6 de setembro de 2009

Contagem regressiva para a pré-seleção (por Paula Fallahi)

Bom, hoje estou aqui para falar um pouco sobre o que são os meses que antecedem a segunda fase da pré-seleção.
Desde fevereiro só tenho feito duas coisas: estudar músicas clássicas e assistir vídeos. Muitos! E é engraçado como uma coisa leva a outra. Eu mesma sempre senti que faltava algo em minha dança, mas só quando você é obrigada a parar para estudar de verdade é que descobre que não sabia nada…
Quando o resultado saiu e vi meu nome lá, nem acreditei. Primeiro, porque depois de fazer aulas com praticamente metade das professoras que dançam na casa de chá, tive a comprovação de que a dança do ventre é um aprendizado eterno. Começa lá do pé que fica meio torto pra fazer um chassê e eu nunca tinha reparado, até o queixo que tem que ficar posicionado de forma correta pra fazer um redondo grande. Hoje, assistindo ao vídeo que mandei (que por sinal gravei em julho de 2008), dá para perceber como estudar faz a gante crescer.
Mas só coloquei dois na net: a popular cantada (que parece que eu tenho 14 anos quando, na verdade, tenho 24) e o solo de derbake, que foram os que mais gostei. Minha irmã gostou muito da clássica, porém, imaginem um côco com roupinha de dança. Sou eu, dura pra caramba!










Até o mês passado, fiz alguns esquemas de estudos. Em um deles, improvisava, filmava e assistia. Ficava uma bosta. Eu me detestava! Minha irmã assistia e no final eu falava: “e aí?” e ela completava com “então…”. Bom, foi quando percebi que o buraco era um pouco mais fundo do que eu pensava. Primeiro, porque muitas mulheres acreditam que ser magra é uma maravilha. Errado, minhas filhas. Eu tenho que fazer uma força do caramba para o meu quadril marcar as batidas da música. Pra vocês terem uma idéia, na avaliação que recebi da primeira fase, a Lulu disse a seguinte coisa: “Então, como você é muito magrinha e muito pequenininha, o seu movimento sai muito seco mesmo, seria melhor em tal parte colocar uma reverberação…”. E vocês não acreditam, mas eu fiz! Me matei de fazer shimmie, juro!Huashuahuahshua!!!!!!!!!!!!!!! Mas essa fase passou e já me conformei. A Aziza, por exemplo, é uma excelente bailarina e só quando fui fazer aula com ela que descobri ser poucos centímetros maior que eu além de ser magrinha.






Agora, estou naquele período em que parece que não dá pra fazer mais nada. Musicas clássicas são lindas, mas quando chegam a 15 minutos dão medo. Fico pensando que minha criatividade vai acabar no sétimo minuto e a banca vai pensar “tá, e agora?” e eu “socorro, me tirem daqui!”. Ainda assim, para quem pensa em mandar o vídeo, eu garanto uma coisa: vale muito a pena. Eu nem sei se vou passar dessa segunda fase, mas o que acontece até lá é uma experiência que não tem explicação. É uma rotina de estudos, de conhecer pessoas, baixar músicas e achar que você é péssima (faz parte). E quando você pensa que já aconteceu tudo e você já baixou todas as músicas e está totalmente preparada, alguém chega e pergunta se você já tem a série “Belly Dance e o massacre da serra elétrica vol. 1 ao 7”, na qual todas as músicas têm mais de dez minutos ou em um dos volumes só tem duas músicas com duas horas e trinta e seis minutos cada uma e novamente você pensa “morri”.
Bom, ainda vamos ter a segunda parte dessa história, mas só em novembro. Independente do resultado, vou contar sobre certos aspectos da pré que acabam desencorajando muita bailarina. Fatores que, por sinal, quase fizeram com que eu não participasse porque se não fosse de “tal jeito”, ou não se não dançasse de “tal forma”, não daria certo. Mas essa é uma outra e muito loonga história.

2 comentários:

  1. Olá Paula, assisti aos seus vídeos, e na minha sincera e leiga opinião você dança muito bem. Parabéns. Aliás que cabelo lindo hein. Vou pedir ao Papai Noel um cabelo LINDO como o seu de Natal... hehehe

    Beijos
    Rayzel.

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  2. O processo da pré é uma delícia, na melhor das hipóteses faz a gente crescer como bailarina e garimpar uma coleção invejável de cd´s. A avaliação da lulu, no vídeo, é valiosíssima, muito mais do que a q vc vai receber da banca.

    Não acho vc dura, mas concordo com a lulu. Magrinhas tendem a parecer mais secas. Eu odeio bailarina que parece que vai quebrar, mas nunca percebi isso nos seus vídeos. Acho que você sabe dosar movimentos secos e suavidade.

    Vc estudou, evoluiu agora é hora de relaxar e continuar ouvindo música. A banca pode ser uma delícia. Espero que vc dance uma música legal, ainda que não conheça. Relaxa e aproveita.

    beijos
    juliana


    Relaxa e se joga.

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