A mais tradicional escola de Dança do Ventre da região de Campinas

A mais tradicional escola de Dança do Ventre da região de Campinas
Sejam bem vindos!
Aqui é um espaço dedicado à todos os seres pensantes do mundo belly dancer.
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Dança do Ventre em Vinhedo - aulas na Fallahi Belly Dance


Sobre a dança na Fallahi Belly Dance - Aulas de Dança do Ventre em Vinhedo


Mais do que uma bela demonstração de desenvoltura e habilidade, a Dança do Ventre é, antes de tudo, arte. Talvez a melhor forma de dizer com o corpo aquilo que as palavras não podem traduzir.
Nenhum outro estilo de dança é tão delicado e ao mesmo tempo tão intensamente expressivo. E democrático! Qualquer pessoa (mulheres e homens!) pode praticar esse estilo tão peculiar de dança que não requer idade ou forma física específicos para ser realizado.
Uma lição de auto-estima positiva, quem dança aqui na Fallahi muda pra valer: aprende a se valorizar, a gostar do próprio corpo, a respeitar as diferenças, a dançar como se não houvesse amanhã. Desenvolve o gosto por boa música, por arte, por leitura, por cinema, por outros estilos de dança, por tudo aquilo que faz da vida um pouquinho melhor.
Quem faz dança do ventre na Fallahi (Vinhedo) não precisa ir para a academia: aqui se dança tanto que as pernas ficam bonitonas, o abdômen firminho, a postura no eixo, os braços sem pelanquinhas, a cintura pequenininha, o bumbum pra cima!
Tem com cólica de qualquer espécie? Vem pra cá que melhora em 3,2,1! A dança do ventre ainda faz o milagre de regular ciclos menstruais, diminuir incômodos, reduzir a retenção de líquidos, deixar o funcionamento do intestino em dia, amenizar dores de cabeças e da alma, aliviar sintomas de depressão.
As professoras da Fallahi (Vinhedo-SP) também são terapeutas: quer contar tudo? Aqui é o lugar certo! Desabafar colabora com o desenvolvimento de uma dança mais leve, a execução de movimentos mais limpos e ainda elimina todas as energias negativas de uma vez, cedendo espaço para energia positiva entrar e dar um “up” no humor.
E se sua vida íntima ou pessoal não anda aquela belezinha, você vai aprender com a dança e com a nossa vivência nessa área que tudo melhora quando você percebe que não existe receita para ser feliz: você é a única pessoa responsável por sua felicidade.
É só dar um pulinho aqui!
E sejam bem-vindos!

Dança do Ventre em Vinhedo - Fallahi Belly Dance

Rua Fernando Costa, 144 - Centro - Vinhedo

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Quando certas coisas dão no saco

Há algum tempo, nós aqui do Fallahi tomamos duas decisões muito importantes para manter nossa saúde mental em dia.

Decisão número um: resolvemos não aceitar mais contratos para shows (a menos que o dindin seja realmente equivalente à qualidade de nosso trabalho). Primeiro, porque fizemos isso durante oito ou nove anos consecutivos praticamente todos os fins de semana e não há nada mais desgastante no mundo da dança do ventre do que ganhar uma merreca para ser macaca de circo. Segundo, porque não é nem satisfatório e nem compensatório. Muitas bailarinas (ou quem se diz pro) da região topam dançar por cinquenta paus e nós, francamente, nos recusamos a dançar para pagar a condução.

Decisão número dois: concurso de dança do ventre nunca mais. Encheu o saco ver um bando de robôs, grupinhos mal coreografados e mal ensaiados ganhando primeiro em lugar em concursos, ouvir bobagens no camarim, gastar um dinheirão para mostrar serviço em um mundo tão ridiculamente competitivo. People, nobody cares about Belly Dance! Nosso “bellyworld” é pequeninico, ninguém vai ser estrela de cinema, não! Eu, hein! Vai dançar pra ser feliz, minha filha!

O negócio é que, após doze anos vivendo de dança do ventre (muitas pessoas ainda nos questionam como isso é possível), finalmente nos damos conta de como certas coisas começam a perder o sentido. No início, demos a alma para divulgar nosso trabalho: shows, eventos, works, selo do inmetro, prêmios e afins. O fato é que nem tudo é lindo como achei que seria quando, aos dezoito anos, fui apresentada a este mundo (que, honestamente, de mágico não tem nada). Acabamos nos deparando com a necessidade de participar de evento atrás de evento por pensar que seria importantíssimo para nossa vida profissional mas quantas vezes não terminamos nos apresentando nos piores buracos imaginados só para dizer que estivemos lá, especialmente se alguma bailarina famosa tivesse marcado presença por ali. Ou aqueles works nada a ver com as bailarinas do momento só para dizer que batemos o ponto, porque valer a pena a gente sempre soube que não valeria. Isso sem contar os programas de televisão com seus apresentadores sem noção ou a revista que publica uma coisa totalmente diferente da que você disse na entrevista. Tudo pela divulgação.

Muitas vezes me pego pensando em quantas alunas minha escola ganhou através disso, uma vez que é fato a divulgação boca a boca (gente que faz ou fez e indica) ter sido e ser noventa por cento responsável pelas clientes que tivemos e ainda temos. Demoramos mas percebemos que nossos contratantes e especialmente, nossas clientes, não davam a mínima para o nosso currículo. O que interessava à eles era saber se nosso trabalho era bom, e nada melhor para comprovar do que o téte a téte com a dança e especialmente, com as aulas. Temos uma renca de alunas, ex-alunas e admiradores que nos adoram e respeitam nossa forma de trabalhar, graças!

Professoras surgiram, professoras sumiram, outras estão começando a tentar e cá estamos nós, sobrevivendo em uma cidade que é um ovo de codorna mas fazendo o inacreditável para manter nosso trabalho vivo.

(Pausa para as lágrimas. Huahua)

É isso aí, minha gente, o fato é que, apesar dos pesares, dançar é muito bom, nossas alunas são umas fofas e aprendem desde quando são um fetinho aqui o real sentido de praticar Dança do Ventre: que viver pra dançar é bem mais gratificante que dançar pra viver.

Mais uma vez: huahuahua.

Los kisses