A mais tradicional escola de Dança do Ventre da região de Campinas

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domingo, 7 de abril de 2013

Mais sobre profissionalização

Tenho a impressão de que falar sobre profissionalização em Dança Oriental no Brasil é insistir em um assunto que vai dar pano pra manga mas não chegará a um resultado satisfatório. Isso porque a falta de reconhecimento pela arte no Brasil está cada vez mais longe de ser alcançado. E a culpa é exclusivamente nossa, bailarinas e professoras de Dança do Ventre. Porque, apesar do acesso fácil e rápido à novas informações, ainda nos preocupamos mais em estampar nossos corpitchos semi-pelados e movimentar nossos quadris do que em trabalhar de forma séria com a arte oriental.
Hoje, vim comentar a respeito do item mais mencionado em listas formuladas por diversas professoras e bailarinas de acordo com seu ponto de vista acerca de como uma pretensa profissional em dança deve proceder para conquistar seu lugar ao sol: estudo.
Estudar o quê, quando, onde e com quem? 

Cada estilo dentro da dança oriental requer trabalho, muito trabalho. Além de dinheiro (para pagar um profissional especializado na área), paciência (ninguém é capaz de tocar snujs do dia pra noite), professores específicos (uma professora reconhecida pelo seu conhecimento em folclore não poderá ajudá-la a melhorar sua dança clássica se sua pretensão é se profissionalizar), dedicação extrema (bailarina de fim de semana não se tornará profissional). 
Quando estudar?
O caminho para a profissionalização é longo. Passados os primeiros anos de aulas, decidido o que você almeja com sua dança, então você dá o pontapé inicial. E lembre-se: ser uma boa aluna e bailarina convincente não necessariamente fará de você uma boa profissional. 
Estudar o quê? 
A pessoa que deseja entrar para o mercado precisa ter conhecimento abrangente e ao menos uma especialização. Uma. Não dez. Eu sou boa com véus, mas odeio dançar com eles e jamais me atreveria a dar um workshop específico. Não é minha área, embora tenha me esforçado muito. Para ensinar uma aluna sem grandes pretensões e realizar apresentações, meu conhecimento em véus é o suficiente. Tenho humildade para admitir isso.
Vale lembrar: ninguém se especializa em tudo.
Estudar com quem?
Fazer aulas com uma bailarina só porque ela está na mídia mas que possui o mesmo nível de conhecimento que você não te acrescentará nada além de mais uma bolinha no currículo. O mesmo vale para workshop e cursos de rápida duração. Tive aulas com uma bailarina "top" da Khan el Khalili e só não me arrependi mais porque deixei de frequentar as aulas dela a tempo de não desperdiçar ainda mais dinheiro. Uma aula com o profissional já pode ser suficiente para você ter a base que necessita para saber se ele é bom professor e se ele vai ajudá-lo a crescer.
Estudar onde?
Existem Escolas de Dança do Ventre e Espaço para aulas de Dança do Ventre. No primeiro, se você for uma boa observadora, perceberá que para cada área existe um profissional específico. Verá também que o tempo de existência do local falará muito sobre respeitabilidade e qualidade de ensino. Nem todo estabelecimento dedicado à Dança do Ventre sobrevive no mercado por mais de dez anos. Quando isso acontece, considere conhecer o local e os professores.
Já o Espaço para Dança do Ventre geralmente conta com apenas uma profissional e é direcionado para mulheres que desejam praticar a dança por prazer.

E para finalizar, vale lembrar que Ética não é apenas mais uma palavrinha bonita. Ela deve fazer parte do dicionário de qualquer bailarina, profissional ou não.

Kisses!



segunda-feira, 1 de abril de 2013

Não quer ver lixo? Desligue a TV!

Deu no saco essa conversa, de verdade.

Foi a Cléo Pires aparecer se requebrando e fazendo caretas em um novelinha de quinta que o mundo belly dancer, como já era de se esperar, desabou em cima da Rede Plim Plim.
Caramba, minhas filhas e meus filhos, por que vocês perdem tanto tempo gastando seu verbo com uma discussão que não vai fazer a MENOR diferença na vida da atriz ou da emissora?
Sério mesmo, a filha da Glória Pires, o diretor, a autora e os grandões da Globo, se (SE!!!) tiverem conhecimento desse reboliço no nosso mundinho, estão cagando e andando para todos nós. 
E daí se a dança é turca, é do ventre, é folclórica, é ruim, é boa, who cares? Alguém realmente espera ver alguma coisa que presta no Plim Plim ou em qualquer outra emissora?
Carvalho, minha gente, TV aberta é destinada ao público classe U, nós assistimos de bestas que somos, podemos muito bem viver sem essa droga, concordam?
E, além de tudo isso, temos que aguentar algo muito pior do que a dancinha da Bianca: gente burra se metendo onde não é chamada!!!
Nós, bailarinas, quietinhas no nosso canto, curtindo bobagens saudáveis na Net, agora temos que ficar vendo pessoas totalmente sem-noção fazendo comentários igualmente non-sense em páginas sérias relacionadas à Dança do Ventre no Facebook enquanto profissionais da área tentam em vão mostrar aos tapados sem-cultura de plantão aquilo que é óbvio: o que a Cléo Pires dançou não é Dança do Ventre, não é Dança Turca, não é Dança Tribal!!!´
Aquilo é, no mínimo, a dança da Vadia do leste da Indonésia!!!
Gentinha estúpida do caramba, continuem ouvindo seu Funk de bosta antes de se meterem em conversa de gente inteligente, isso não é para vocês!!!
E para os que têm cérebro, um conselho: televisão faz mal pra saúde. Use com cautela.
Que coisa!!!