A mais tradicional escola de Dança do Ventre da região de Campinas

A mais tradicional escola de Dança do Ventre da região de Campinas
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Aqui é um espaço dedicado à todos os seres pensantes do mundo belly dancer.
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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Dança do ventre, nosso grupo estreante: Fallahi Bollywood - Tribal Dance - Fusion (muito nervosas por sinal), música ao vivo com nossa cantora igualmente estreante, amigos de todas as partes. Vai ser uma festa, não percam.


DV...

A ARTE NOS "MUQUIFO"

Li um depoimento muito triste de uma bailarina conhecida no meio da dança árabe sobre a desvalorização do trabalho dela (não vou me reter a nomes).
Hoje, aulas de dança do ventre são ministradas por qualquer pessoa (vamos dizer assim): "amiga do meu tio fez aulinhas ali na praça enquanto as pessoas tiravam documentos de graça e ainda comprou uma roupinha de lantejoulas"... "Ah, a bailarina é profissa"! Claro, porque o dono de qualquer escolinha de violão e guitarra ou a proprietária de uma clínica de estética qualquer tem uma amiguinha "bailarina" para ensinar uns passinhos e tentar aumentar sua clientela.
Percebe-se que muitos ainda pensam que basta ter um corpinho bonitinho e fazer propagandinha para ser considerada "profissa" na dança do ventre.
Graças a isso, o mercado das "sem noção" cresce numa avalanche sem igual.
Tento divulgar o trabalho de profissionais realmente talentosos espalhados pelo Brasil afora, mas é muito difícil quando certas pessoas não entendem isso.
Então não divulgue o seu "trabalhinho" na minha página, aqui só ficam pessoas cujo trabalho eu conheço, profissionais de verdade num mercado tão difícil de ser valorizado, especialmente quando ainda existe gente que  acredita que "qualquer rebolado com brilho tá bom".
Beth Fallahi

sábado, 27 de outubro de 2012

Critérios mal estabelecidos ou falta de conhecimento real?


                                         Quais critérios você usou para estudar Dança do Ventre?

Quando eu "Elizabeth" fui aprender a dança, eu estudava na PUC-Campinas, vi uma apresentação de DV no parque do Taquaral e minha filha Katia achou interessante. Na época eu estudava Biodança e fiz a seguinte proposta pra ela: só vamos estudar essa dança se for com profissionais no ramo. Na época, eu já sabia dos riscos para a saúde se ela não fosse bem aplicada, e eu também queria aprender a cultura real, sem o circo de "a DV nasceu no Egito". Meu estômago já virou por causa dessa história várias vezes. Enfim, fui fazer aula com uma bailarina árabe em São Paulo e olha minha gente.... sem comentários.
           Hoje infelizmente o que mais ouço em Vinhedo:
- vou fazer dv na prefeitura porque é de graça, e é tudo a mesma coisa;
- vou fazer aula com a minha amiga porque ela é minha amiga;
- vou fazer aula com quem estudou dança na faculdade porque ela é formada: ??????????
- vou fazer aula com fulana e ciclana porque elas são magras e novas?????????????
- coloco o vídeo da minha professora no Youtube para ajudar ela;
           Fora outras coisas medonhas que vocês minhas leitoras ouvem (ouvem e nem acreditam que alguém pode se animar de se apresentar na pracinha da cidade, fazendo a alegria de "transeuntes" que ficam felizes com o brilho da suas lantejoulas e sua saia transparente que mal cobrem o calcanhar mostrando suas pernas abertas e sua dança sem técnica nenhuma).
           Mas graças á mulheres que divulgam e lutam dia a dia para manter "um certo" respeito na DV, (poderia citar vários nomes, mas acabaria sendo injusta se não citasse alguns), a dança não sucumbe com tanta falta de cultura e respeito pelo verdadeiro trabalho de quem faz por merecer.

por Beth Fallahi